Palavras aqui escritas estão fugindo do caos da minha mente
perdidas nas linhas em branco do coração
nem sei mais por onde vou
em crise, de idade, meia idade e ansiedade
perdido no caminho sem volta do tempo
das mãos embaralhadas de quem me deu mão vazia
manchada numa tela em branco de um hidrocor sem mais cor
das consequências das minhas derrotas meu triunfo vai se perdendo.
A vossa mercê, esqueceu-me
ao vos mercê, esqueceu-me
a você, esqueceu-me
e a mim, esqueceu-me
talvez de fato nunca tenha lembrado
aos memórias embaraçadas na doença fora do meu gene deve amar mais
mesma perdida, talvez a lembre.
Não deveria ser nada
por que nunca quis
e se quisesse, não seria
nunca foi uma escolha, o sangue salgado
sempre foi a única das cartas
os olhos afundados
e o braço cansado
um passo para trás e você não está no mesmo lugar.
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